terça-feira, 24 de setembro de 2013

Pais vão poder trabalhar a tempo parcial em 2014? Quero acreditar que será uma realidade!

De acordo com notícias hoje publicadas, o Governo estará a preparar medidas que permitirão aos pais trabalhar a tempo parcial para dedicarem mais tempo aos filhos, sem prejuízo ao nível da sua remuneração. Não se sabem ainda mais pormenores ou detalhes sobre estas medidas, mas apenas que o Estado comparticipará o pagamento do salário dos trabalhadores que optem por este regime.

Aguardemos... acho, à partida, uma excelente ideia. Ainda para mais quando, no meu caso pessoal, tenho cada vez mais pensado nas alternativas que poderão estar ao meu alcance para flexibilizar o meu horário de trabalho ou a minha carreira profissional de forma a estar mais disponível para a minha filha.

Esperemos que estas intenções cheguem a bom porto!

2 comentários:

  1. Pessoalmente acho que vai ser mais uma medida para favorecer funcionários publicos. Existem inúmeras medidas (um exemplo: trabalhador- estudante, direito das mães a amamentar, os dias dos pais, etc) que só servem para os funcionários públicos.
    Uma verdadeira medida seria criminalizar os patrões que se aproveitam das pessoas e que, perante mulheres grávidas, recém-casadas e outras ou não as empregam ou arranjam desculpa para as mandar para o olho da rua (e haver realmente quem fizesse investigação e fazer as leis valer).

    Por exemplo, a mim, já me disseram - na empresa desse grande senhor dum dos maiores grupos nacionais que quer baixar o ordenado minimo - que era escusado deixar curriculo pois JAMAIS contratariam alguém que fosse trabalhador-estudante ou que tivesse um filho (eu seria um desses casos).

    Portanto, o mal da natalidade, está mesmo na m**** de condições de vida e da ganancia dos grandes que só vêm cifrões à frente. Engraçado que depois consegui trabalho no grupo da Jerónimo Martins e fui considerada uma muito boa trabalhadora e nunca tive problemas (muito pelo contrário) com eles.
    Engraçado como são estes que têm a má fama enquanto são os outros que nos estão a puxar para a miséria.

    De boas intenções está o inferno cheio. EU acredito nas acções. Principalmente se os penalizassem a nível monetário (com multas elevadas pela discriminação) aí sim, haveria mais beneficios para o Estado. Eles deixariam de descriminar tanto (o que era bom para as pessoas) se continuassem, o Estado ganhava umas boas coroas mas... espera...esquecime -estamos no país dos lobbys. Isto é utópico.

    Vai ser mais uma medida "de igualdade" que só promove desigualdade....

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    1. Apesar de querer acreditar que a medida verá a luz do dia - preferencialmente, de forma justa e correcta, sem estar enviesada - concordo que, afinal de contas "estamos no país dos lobbys" e que não passará, como é referido de uma utopia.

      Numa empresa em que trabalhei, tinha projectos partilhados com o escritório de Amesterdão e portanto passei lá algumas temporadas. É incrível como o sentido de responsabilidade permite uma muito maior flexibilidade no quotidiano laboral, em termos de horários (o que conta é a qualidade/eficiência, não se somos os últimos a sair) e não só. Ficaram escandalizados quando lhes disse o tempo de licença de maternidade e os apoios que as mães portuguesas (não) tinham. Mas os nosso governantes continuam a achar que esta é uma área onde não vale a pena flexibilizar/apostar, não esquecendo que a maioria dos patrões veria a possibilidade de 'trincar' as trabalhadoras e virar o jogo a seu favor.

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